
São lágrimas de orvalho que me fazem pensar
Que terra e céu se encontram no mar
Que na luz arraiada Ele cose a teia
Que na orla da terra Ele dobra a areia
.
Suas mãos pirilampos escrevem na noite
Pequenas letrinhas de luz ardente.
Não há poeta que escreva assim
Nem flor que não cresça em jardim.
Sua boca no bico do rouxinol
Seu expiro no vento que passeia
No calor que nos aquece do sol
Na chuva que cai e despenteia.
Gosta de voar, de correr e nunca parar.
De cor e salteado faz a vida rodar
Cores mudam como quem quer agradar
Vidas correm com um novo andar
Não há criança que não aprenda a andar
Não há pássaro que não aprenda a voar
Não há peixe que não aprenda a nadar
Nem amor que se aprenda a controlar.
Há quanto tempo não olhas para o céu?
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